Que tal uma sobremesa fácil para o almoço de domingo?... Pode ser feita hoje e amanhã estará prontinha e geladinha para saborear. O seu preparo demora apenas um pouquinho, porque a tapioca precisa descansar por duas horas no leite morno. Enquanto isso você prepara a calda de caramelo que é super fácil, também será feita no micro-ondas. Depois  é só  colocar a tapioca que ficou descansando com os demais ingredientes no liquidificador e pronto. Depois disto vem a etapa mais complicada, comer essa delícia! rsrsrs...

A farinha-de-pau, de manic ou manibot - hoje dita mandioca, era feita ralando-se a raiz que cresce dentro da terra em três ou quatro meses, tornando-se tão grossa quanto a coxa de um homem e longa mais ou menos de 1 pé e meio. Depois de arrancá-la, secavam-na ao fogo ou ralavam-na, ainda fresca, numa prancha de madeira cravejada de pedrinhas pontudas, reduzindo-a a uma farinha alva, empapada, que ia para um recipiente comprido, de palha trançada - tipiti, para escorrer e secar. Alimento pobre, saboroso e facilmente digerível - principalmente quando fresco, essa farinha não serve para fazer pão, mas é perfeita para a farofa, beijus, pirões, sopas e mingaus. A gente da terra fazia com ela um mingau grosso, ou comia-a pura mesmo, pegando-a com quatro dedos na vasilha e atirando-a de longe a boca, com tal engenho e arte que não perdia um só farelo. E os brancos, tentando imitar - confessa Jean de Lery, francês, e que veio para o Brasil com o Monsenhor de Villa Ganhão (como rezam os documentos), sujavam o rosto, as ventas, bochechas e barbas. As mulheres daqui faziam também grandes bolas com a massa de aypi, que espremiam entre as mãos. O caldo cor de leite era colhido em vasilhas de barro e exposto ao sol. O calor condensava e coagulava a beberragem, como coalhada.  Cozinhando no fogo, é um bom alimento. O  estadunidense John Casper Branner queria  exportar a farofa para o mundo. Daí surgiu a  tapioca, que era doce e feito com a fécula da  mandioca, uma espécie de beiju recheado   com côco, tanto o recheio quanto o  adoçante foram introduzidos pelos   portugueses. Fonte:http://www.acasadatapioca.com.br



A minha calda ficou pronta com exatamente 8 minutos na potência alta(P10)


Vamos a receitinha completa:



Pudim de Tapioca de Micro-ondas
1 xícaras (chá) de farinha de tapioca 
5 xícaras (chá) de leite morno 
2 xícaras (chá) de açúcar
6 unidades de ovo
100 gr de coco ralado
1 colher (sopa) de manteiga

Cobertura
6 colheres (sopa) de açúcar
6 colheres (sopa) de água

Preparo:
Coloque a tapioca em uma tigela com o leite e deixe de molho por 2 horas. Junte os ingredientes restantes  e bata tudo no liquidificador. Coloque em fôrma de anel caramelada  fria. Leve ao micro-ondas por 16 a 18 minutos na potência alta.  Desenforme ainda morno.


Cobertura
Para o caramelo: 
Coloque o açúcar e a água na fôrma de vidro que será feito o pudim, leve ao micro-ondas por mais ou menos 6 minutos na potência alta. Espalhe o caramelo e aguarde esfriar.(Se for preciso vá adicionando mais um minuto até dar o ponto desejado ao calda , a potência pode variar de um micro-ondas para outro).

Por: Evelin Duarte 

Dicas importantes by betechef:
1ª) Só faça a calda  em forma de vidro, jamais use forma de  plástico, pois  irá derreter, já aconteceu comigo. O melhor mesmo é fazer o pudim também em forma de vidro para sua maior segurança, já que a temperatura usada foi a mais alta (P10).

2ª) Use uma forma alta para colocar o pudim batido, o pudim  deve ocupar apenas um pouco mais que a metade da altura da forma. Esse pudim sobe muito quando esta cozinhando no micro e se a forma for baixa vai derramar com com certeza. Uma  boa dica também e colocar a forma dentro um outro recipiente, um prato mais fundo. Foi o que fiz e não tive problemas com minha receita.

É Bom Saber:


História da Tapioca:


A farinha-de-pau, de manico ou manibot - hoje dita mandioca, era feita ralando-se a raiz que cresce dentro da terra em três ou quatro meses, tornando-se tão grossa quanto a coxa de um homem e longa mais ou menos de 1 pé e meio. Depois de arrancá-la, secavam-na ao fogo ou ralavam-na, ainda fresca, numa prancha de madeira cravejada de pedrinhas pontudas, reduzindo-a a uma farinha alva, empapada, que ia para um recipiente comprido, de palha trançada - tipiti, para escorrer e secar.


 Alimento pobre, saboroso e facilmente digerível - principalmente quando fresco, essa farinha não serve para fazer pão, mas é perfeita para a farofa, beijus, pirões, sopas e mingaus. A gente da terra fazia com ela um mingau grosso, ou comia-a pura mesmo, pegando-a com quatro dedos na vasilha e atirando-a de longe a boca, com tal engenho e arte que não perdia um só farelo.


 E os brancos, tentando imitar - confessa Jean de Lery, francês, e que veio para o Brasil com o Monsenhor de Villa Ganhão (como rezam os documentos), sujavam o rosto, as ventas, bochechas e barbas. As mulheres daqui faziam também grandes bolas com a massa de aypi, que espremiam entre as mãos. 


O caldo cor de leite era colhido em vasilhas de barro e exposto ao sol. O calor condensava e coagulava a beberragem, como coalhada.  Cozinhando no fogo, é um bom alimento. O  estadunidense John Casper Branner queria  exportar a farofa para o mundo. Daí surgiu a  tapioca, que era doce e feito com a fécula da  mandioca, uma espécie de beiju recheado   com côco, tanto o recheio quanto o  adoçante foram introduzidos pelos   portugueses.


Fonte:http://www.acasadatapioca.com.br


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