(Imagem retirada da Internet)
Há dias a falar com a minha amiga L. veio à conversa o tema "Natal". Como o Povo diz: O Natal é quando o homem/mulher/criança quer! A L. tem mais 10 anos que eu, claro que ao longo da nossa amizade (vinte e oito anos) nem sempre estivemos de acordo, mas nunca nos aborrecemos. Sobre o Natal nunca estivemos de acordo, mas ela também dizia: Isabel, deixa passar mais uns anos e depois falamos. Ok, tinha razão! Com a idade fui refinando as minhas prioridades, e uma delas é ser Feliz (dentro dos possíveis, pois a felicidade completa, não existe).
Os meus Natais de criança era com a mesa cheia de família, depois com o tempo vão saindo de casa ou "partindo", a mesa começou a ficar mais despida, não das iguarias, mas de família.
Quando tive os meus tesouros (filhos), voltou a magia que a quadra pede. Hoje com 54 anos e com as duas cadeiras vazias (as dos meus saudosos pais) o Natal deixou de ter aquele significado tão sublime que eu sempre sentia, e gostava. Podem pensar a Isabel não tem família(!?!?!)Tenho, mas como disse anteriormente (com a idade fui refinando as minhas prioridades) onde uma delas é não ser de todo hipócrita. A família é nos imposta quando nascemos, mas na caminhada da vida podemos fazer a triagem da mesma. Peço imensa desculpa, se melindro alguns seguidores (as) mas, não sou capaz de dizer ou fazer o que não sinto. O Natal é família sim senhora, mas, precisamos de ter essa mesma família todos os dias do Ano (365), e não só no dia 24/25 de Dezembro. Quando se passa um Ano e nem se vê essa família e depois só porque é Natal há que telefonar, há que ser simpáticos, há que dizer coisas bonitas (feitas), há e mais há... Não, já saí desse filme há muito. Acho que estou nesta caminhada da vida, para tentar ser uma pessoa melhor (não sei como fui nas minhas anteriores caminhadas...) nesta tenho a certeza, que tenho ainda um trabalho arduo pela frente. Agora quando falei com a minha amiga L. dei-lhe razão sobre uma conversa que tivemos há muitos anos atrás. Mas ela é aquela mulher que não disse:-Vêz como tinha razão! Como a maioria do pessoal têm a mania de dizer logo, quando alguém lhe dá razão.
Sobre a quadra do Natal desde que nasci passei sempre o Natal 24/25 com os meus pais, quando a partida do meu pai em 2008, esse Natal já foi triste e aí compreendi quando falavam que o Natal era uma quadra feliz e triste! Depois a partida da minha mãe em 2011, pronto, senti-me "orfã" podem dizer a Isabel é estúpida, respeito a vossa opinião, mas, foi como me senti. Pensei: agora só tenho os meus filhos. Quando oiço a falarem da família e do sangue que corre nas veias, para mim, com a idade digo: é uma tanga! Não é por serem da mesma família (sangue) que temos,ou que somos "obrigados" a amar ou sentir algo! Pelo menos é o que acho e sinto! Podem crer, que não tenho a pretensão de ser a mulher da razão...Posso estar enganada, mas até prova em contrário (sentir)não é com palavras que acredito. Natal para mim passou a partir de uma certa altura da minha vida, serem todos os dias que acordo, agradeço, ao meu amigo (ELE) por mim e pelos meus filhos...
Esta mensagem que segue em baixo circulou na net no Ano de 2007, eu acho muito a propósito, pois é a realidade.
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