Não é propositado, mas assim calhou. Hoje, feriado da cidade de Coimbra, a minha cidade, uma receita à moda de Coimbra.
Mas há aqui “aldrabice” pelo meio. A receita verdadeira e tradicional é feita com perdizes. Mas as perdizes nem sempre são fáceis de encontrar, e nem sempre há amigos generosos – neste caso amigos da minha irmã – que quando vão à caça se lembram de nós. Mas é fácil (e também mais económico) fazer a receita com codornizes. E também resulta muito bem. Por aqui são apreciadas, mais do que refeição principal, como um petisco de fim de tarde. Não se esqueçam é que nunca, mas mesmo nunca, se servem quentes. E são sempre melhores depois de repousarem um ou dois dias no frigorífico depois de prontas, como se fossem um escabeche. Afinal, o principio é o mesmo.
A mestra a fazer as perdizes, ou neste caso as codornizes é a minha mãe. Esta foi a minha vez de me aventurar usando a mesma receita que ela usa, claro.

Ingredientes para duas pessoas:

4 Codornizes
1,5dl de vinagre
1 dl de azeite
3 dentes de alho
1 cebola grande
1 folha de louro
1 colher de sobremesa de colorau
1 raminho de salsa
6 grãos de pimenta
Sal e pimenta q.b.

Preparação:

Corte as codornizes ao meio e coloque-as num tacho. Pique a cebola e os dentes de alho e junte às codornizes bem como todos os restantes ingredientes, Mexa para envolver e leve tudo a lume brando com o tacho sempre tapado até cozer e as codornizes estarem macias e o molho bem apurado, tendo o cuidado de ir mexendo de vez em quando.
Retire do tacho e deixe arrefecer antes de guardar no frigorífico.
Sirva-as frias acompanhadas de batatas cozidas quentes.

Bom Apetite!

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