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Como não podia deixar de faltar, este mês, trago mais uma convidada. O pedido veio da nossa Alice que nos disse que desta vez os convidados teriam de ser gentes da realeza. Reis, rainhas, príncipes ou princesas, por isso mesmo escolhi esta nossa 'quase' rainha. 


Sempre adorei a história do D. Pedro e da D. Inês, mesmo não sendo eu uma rapariga dada a dramas românticos. Há quem diga que são o nosso Romeu e Julieta, e eu concordo. O amor proibido sempre foi algo que me tocou porque em parte devo ter vivido uns 5% daquilo que o Pedro e a Inês viveram, mas não acabando em tragédia, está claro. Por isso, não poderia ter escolhido outra convidada senão a nossa rainha (ainda que a título póstumo). Quem não conhece a história de D. Inês de Casto sugiro que vá aqui.

Quando escolhi realizar este jantar para a D. Inês pensei em fazer algo que não fosse muito actual, por isso, nada de massas folhadas, nem um grande jantar gourmet. Pensei em fazer um guisado mas depois, lembrei-me deste entrecosto, que se "deve" comer com as mãos, eu, pelo menos não o faço de outra maneira.

Foi então assim que o jantar começou, falámos de tudo um pouco. Começamos pela sua terra natal que ninguém sabe bem ao certo se é Galiza ou Coimbra, falámos também do seu sogro e do seu "mau feitio" e não podíamos acabar a noite sem falar no seu amado Pedro e dos seu filhos em comum. Foi um jantar cheio de sabor e com muito romantismo, mesmo como eu gosto que a vida seja.

Não podia deixar de mencionar o blog da Ana porque é graças a ela que ultimamente andamos a conviver com gente tão importante :)


Ingredientes:
650 grs de entrecosto
1 romã
2 colheres de sopa de vinagre bálsamico
1 colher de sopa de creme de Cassis
1/3 colher de sopa de gengibre ralado
2 dentes de alho esmagados
sal e pimenta q.b.
2 colheres de sopa de mel
6 ramas de tomilho fresco

Cortar o entrecosto às tiras e num pirex próprio para forno colocar os ingredientes um a um, começando pelo sumo de meia romã sem caroços, de seguida as 2 colheres de vinagre bálsamico, o creme de Cassis, ralar o gengibre ( fresco ou seco), esmagar os dentes de alho, colocar apenas 1 colher de mel e por fim temperar com sal e pimenta. Mexer tudo muito bem e se possível deixar a carne nesta marinada algumas horas, eu por acaso não o fiz foi direitinho para o forno durante 45 minutos a 200º com um papel de alumínio por cima. Passados os 45 minutos deitar a outra colher de sopa de mel e deixar sem a folha de alumínio durante 15 minutos a 200º, acreditem que vai fazer toda a diferença.

Eu servi com uma salada de rúcula e com a romã e umas folhas de tomilho fresco por cima da carne. Ao colher o tomilho reparei que o meu alecrim está em flor por isso vieram umas flores para animar o prato.


Receita base é da Nigella, mas eu desta vez alterei muito porque a receita original cá em casa torna-se muito enjoativa daí ter usado outros ingredientes.


Como já é habitual hoje trago mais um convidado para jantar. Desta vez na edição Abril/Maio da nossa Anasbageri, quem convida é a Receitas do Menu verde, um blogue que está cheio de boas sugestões vegetarianas.

Nesta edição o jantar será oferecido a Realizadores de Cinema. Assim que li o novo tema na minha cabeça surgiram tantos nomes que, por segundos, tive de me sentar e reflectir no que realmente gosto. Porque são tantos filmes que adoro e mais uns quantos que vou adorar até ao final da vida de certeza: Uns pelo argumento; outros pelas interpretações dos actores; outros pelo final e etc. Depois cheguei à conclusão que existe um realizador do qual eu não consigo meter qualquer defeito, porque tudo o que este senhor "toca" para mim é arte.

Hoje, jantei com Alejandro González Iñárritu. Para quem não conhece este realizador nasceu no México em 1963, onde estudou Realização de Cinema e Teatro, tornou-se em 1990, um dos mais jovens produtores da televisão mexicana. A sua primeira média-metragem, “Detrás del dinero” foi produzida em 1995. Mas foi o filme “Amores Perros” que se tornou um grande sucesso aquando o seu lançamento no Festival de Cinema de Cannes, tendo sido nomeado para um Óscar de melhor filme estrangeiro e depois disso, vieram e virão muitos mais. Filmografia aqui.

Como já disse anteriormente, tudo o que ele realiza para mim é perfeito, todos os pormenores fazem sentido nos filmes: a banda sonora; a luz utilizada em cada filme; a fotografia; os actores, tudo, tudo e tudo! Se nunca tiveram oportunidade de ver a obra deste senhor, e se gostam de filmes com temas fortes que vos vão fazer pensar na vida? Vejam pelo menos estes três: Amores Perros, 21 Grams e Biutiful, são para mim, os mais marcantes da carreira deste realizador e com ele trazem uma das melhores interpretações dos meus actores preferidos: Benicio del Toro, Gael Garcia Bernal e Javier Barbem.

O jantar foi servido, ao som da banda sonora do filme 21 gramas, que eu ouvi vezes sem conta depois de ter visto o filme pela primeira vez. Falámos dos filmes, da escolha dos actores, do que o levou a gravar determinada cena, da escolha dos países onde grava, das cores, da banda sonora escolhida... conversa não faltou no nosso jantar. No final, aposto que ele se ia render à nossa cultura e o próximo filme poderia ser rodado nas misteriosas ruas de Alfama ou na zona ribeirinha do Porto. OK, isto já só eu a sonhar demais! :)

A pedido do blog anfitrião a receita devia ser sem carne, sem e peixe e com muito verde, por isso aqui deixo a minha proposta.


Ingredientes:
350 grs de tofu
3 chav. de folhas de agrião fresco
10 ramas de cebolinho
2 colheres de sopa de azeite
3 colheres de sopa de água
sal, pimenta e mostarda de moer, cravinho em pó q.b.
sementes de sesamo brancas tostadas e pretas q.b.
4 folhas de endívias

Comece por tirar o excesso de água do tofu, pressionando um pouco, eu fiz a técnica deste vídeo, mas acho que me excedi nos livros e acabou por ficar sem a forma de rectângulo :). Depois de seco, esfarelei o tofu e levei a uma frigideira anti aderente sem qualquer gordura e salteei uns minutos até começar a ficar douradinho, temperei com pimenta, mostarda, o cravinho em pó e reservei.

Numa liquidificadora/processador colocar o agrião com o azeite, o sal, o cebolinho e as colheres de água. Processar tudo muito bem até obter um liquido tipo néctar, verificar o tempero e levar ao lume médio/baixo uns 2 minutos junto ao tofu, se notar que fica muito seco pode colocar mais umas colheres de água.

Servi o tofu em umas folhas de endívia, com umas Para beber uma água aromática com hortelã, pepino, limão e mirtilos.


Antes de me ir embora deixo também este anuncio assinado por ele, que descobri agora.

Hoje trago mais um convite para jantar da Ana mas desta vez foi a Suvelle Cuisine que lançou o tema e não podia ter escolhido melhor.

Nesta 3ª edição trago mais uma personagem que adoro bastante, acho que para quem nasceu nos anos 80 basta ouvir esta musica para voltar a ser criança, pelo menos comigo aconteceu isto alguns dias atrás. Era impossível não escolher a Ariel a Pequena Sereia, sabia as músicas deste filme todas e ainda na versão em Brasileiro. A VHS deve ter tocado vezes sem conta lá em casa com as amigas, as colegas de escola, os sobrinhos e com a família. Era completamente viciada neste filme, e como todas as crianças sonhava ser uma sereia.


O melhor deste convite não foi a receita em si, mas o que me levou a escolher A Pequena Sereia. Com o passar dos anos já nem me lembrava deste filme nem da boneca questão, até que neste Natal alguém ofereceu à minha sobrinha de 5 anos a boneca original da Disney que encontram nas imagens. Lembro-me de ter olhado para a boneca e pensar, que sonho seria ter esta boneca em criança. Quando a Su lançou o novo tema pensei logo em falar com a minha sobrinha sobre a boneca e então foi isto que aconteceu:

Eu: Ainda tens a Sereia Ariel?
Ela: Xim tia tenho, porquê?
Eu: Podes emprestar à tia por um tempinho?
Ela: (os olhos dela brilham) posso, queres brincar com ela?
Eu: Não! Quer dizer sim...é que a Tia tem um blog e vou ter de lhe fazer um jantar.
Ela: (sorri) e diz está na minha casa podemos lá ir buscar agora.
Ela: (segundos depois) mas tia ela é uma boneca e ela não come sabias?!

Tentei explicar melhor e lá fomos a casa dela buscar a sereia, por mais estranho que pareça estava como nova e ainda com as roupas originais, eu vibrei quando passado segundos ela me diz queres ver o filme, tenho-o aqui :) e acabámos por ver as duas partes do filme original (já na versão em Português) o que para mim foi uma desilusão, sei que tem a sua lógica nos dias de hoje mas não é a mesma coisa.

Acabou por me dar a boneca sem qualquer hesitação. Passado uns dias viu-me e antes de me dar um beijo pergunta logo, tia já meteste a Ariel no teu blog? Achei lindo, mesmo sabendo que ela não faz a mínima ideia do que é um blog. Este post não é só um voltar à infância é sentir que passados quase 30 anos ainda há meninas por aí a cantar as musicas do filme da Pequena Sereia mesmo com milhões de filmes de expulsões, 3d e princesas bem mais bonitas à sua volta. Um bom filme é sempre bom!

Voltando ao jantar, pensei em oferecer a Ariel algo que lhe fizesse lembrar o mar mas não fosse obrigatoriamente peixe, foi então que surgiram estes crepes de arroz bem leves com um toque muito ligeiro a molho de peixe e foi assim que jantámos ao som desta música.

Um muito obrigado à minha querida sobrinha que é a princesa mais bonita do mundo, e que em breve vai ter a Ariel de volta (com muita pena minha).


Ingredientes: 6 crepes
6 folhas de arroz
6 fatias de beterraba crua
1/2 courgette
2 rabanetes
1 cebolinha
1 chav. de Oriente Rice Thai Jasmin
3 colheres de sopa de rúcula
2 colheres de sopa de rebentos de soja
salsa para decorar

Molho:
1/2 colher de café de molho de peixe
1 colher de café de vinagre balsâmico
1 colher de café de molho de soja
1 colher de chá de azeite
1 colher de chá de açúcar mascavado
sal e pimenta q.b.
água q.b.
sementes de sésamo tostadas q.b.

Comece por cozer o arroz com uma pitada de sal, de seguida corte todos os ingredientes para ser mais fácil na montagem no crepe. Eu cortei a beterraba em forma de estrela para dar uma certa graça, os rabanetes foram cortados o mais fino que conseguir e as courgettes aos palitos (tipo juliana), à rúcula juntei aos rebentos de soja e temperei com sal, pimenta, azeite, soja, vinagre balsâmico e reservei. A salsa e a cebolinha foram cortadas normalmente. Depois do arroz cozido, passar por água fria para arrefecer mais rápido e ajudar a tirar a goma.

Para começar a preparar os crepes tente ter todos os ingredientes por perto e seguir os passos da imagem, existem várias maneiras de enrolar este tipo de crepes esta para mim foi a que achei mais fácil e penso que depende muito do que é colocado no interior, as courgettes ajudaram a definir a forma do crepe.







 Depois dos crepes finalizados acabei por fazer um molho, tendo como base água, o molho de peixe, o de soja, uma pitada de vinagre balsâmico, azeite, açúcar, o resto da cebolinha e as sementes de sésamo tostadas na hora. Eu não sou dada a molhos Asiáticos fortes, gostei deste porque achei que acabou por ficar muito leve com ajuda da água e do açúcar.

As folhas de arroz podem comprar (bem baratinho) nas lojas de produtos Asiáticos no Martim Moniz em Lisboa existem
de vários tamanhos e até em meia-lua, nestes crepes comprei o tamanho mais pequeno (16cm).
Receita inspirada deste fantástico livro.



Ingredientes:
1 cebola
1 dente de alho
azeite q.b.
carne picada q.b.
sementes de sésamo q.bpimenta de moinho
rucula 
massa de lacinhos
1 cenoura
couve roxa

Cozer a massa em água temperada com sal. Depois de cozida escorrer.

Cortar a cebola e colocar numa frigideira com o alho e o azeite. Adicionar a carne picada, pimenta   
  e sal e saltear até fritar.

- Fora do lume juntar a carne à massa, cortar bem finhinha a couve roxa e juntar, a uma cenoura e uma mão cheia de folhas de rucula.... pitadinha de sementes de sésamo e um fio de azeite.


Bom fim de semana!