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Hummus é uma entrada típica do Médio Oriente. Tenho esta receita (Hummus) num dos livros do Jamie Oliver, mas, nunca fiz, tinha curiosidade, mas ficava-me por aí! Entretanto a minha amiga Ziza colocou no Facebook, uma foto, e eu pedi-lhe a receita, ao qual a Ziza, teve o cuidado de enviar logo! O meu provador oficial (filho) não lhe agradou muito... Vamos à receita.

600g de grão cozido; 3 colheres (sopa) bem cheias de tahini (convém ser de óptima qualidade pois é o que lhe vai dar o sabor tão característico); sal a gosto; sumo e um limão grande; 2 dentes de alho


Misturar tudo no processador, reservando alguns grãos para enfeitar.Se a mistura estiver muito espessa, acrescentar mais um pouco de sumo de limão ou umas colheres de água.Levar pelo menos 2h ao frigorífico.Deitar a mistura numa taça, ou prato e, com as "costas" de uma colher de sopa fazer um círculo.Na cavidade colocar azeite de boa qualidade.No meio enfeitar com os grãos reservados, polvilhar com paprika e salsa picada.

______Seja humilde, pois, até o sol com toda sua grandeza se põe e deixa a lua brilhar._____

(Bob Marley)


Dobrada (tripas) adoro, a filha idem, o filho nem tocar, quanto mais comer...Quando faço dobrada (tripas), lembro-me sempre que em criança, como não sabia o nome da mesma, pedia à minha saudosa mãe:- Mãe, quero a carne dos piquinhos. (Sorrisos), ah pois, a Isabel não era parva, não sabia o nome, mas sabia dizer bem o que queria. Bem neste dia resolvi fazer, apesar de já ter no blogue, mas sai de novo. O que é bom nunca é demais relembrar.

Lavei muito bem a dobrada (tripas) com vinagre de vinho branco. (Estilo, "quase" como se lava a roupa à mão.) Depois deixei uma meia hora demolhada em água e vinagre. Ao fim desse tempo passei a dobrada (tripas) por várias águas limpas e levei a cozer na panela de pressão com água e sal. Quando cozida, reservei um pouco da água da cozedura e cortei a dobrada (tripas) em bocados. Num tacho coloquei uma cebola picada, ½ chouriço de carne cortado às rodelas, 1 folha de louro e reguei com azeite. Levei ao lume até a cebola murchar, ficar translúcida. Nessa altura juntei uma colher de sopa de massa de pimentão, e envolvi muito bem. Juntei a dobrada (tripas) e juntei um pouco da água da cozedura da mesma. Deixei cozinhar um pouco em lume brando, só para os sabores se misturarem. Juntei o grão cozido, temperei com pimenta cayenne moída e deixei harmonizar sabores sempre em lume brando. Assim ouvi a filha a dizer: Mãe, está delicioso...

Notas: Não temperei com sal, pois o sal da massa de pimentão, e o sal da água de cozer a dobrada é mais que suficiente para mim. Mas, já sabem cada qual sabe o seu gosto,ok?

______Algumas pessoas se destacam para nós.(…) Não importa quando as encontramos no nosso caminho. Parece que estão na nossa vida desde sempre e que mesmo depois dela permanecerão connosco. É tão rico compartilhar a jornada com elas que nos surpreende lembrar de que houve um tempo em que ainda não sabíamos que existiam. É até possível que tenhamos sentido saudade mesmo antes de conhecê-las. O que sentimos vibra além dos papéis, das afinidades, da roupa de gente que usam. Transcende a forma. Remete à essência. Toca o que a gente não vê. O que não passa. O que é.____

Ana Jácomo


O Jamie Oliver fez esta receita com cordeiro eu fiz com cabrito. Os meus filhos desde bebés nunca gostaram do cabrito ou borrego. Dia que a sopinha deles levava essa carne cospiam tudo, com o avançar da idade, continuaram na mesma, só não cospiam porque diziam:- Não gosto do sabor, não gosto do cheiro, não gostavam mesmo. Não pensem que não os tentei enganar, mas nem assim, nunca consegui que viessem a gostar. Mas esta conversa toda para quê? Pois, agora quando o filho esteve fora, no País, cabrito borrego, cordeiro, é uma carne muito usual na localidade onde esteve. Sem as comidas da mãe, claro que teve que comer de tudo (como quem diz), não é homem para comer o que não gosta. Mas a falar no Skiper, uma das coisas que lhe perguntava: filho, o que almoçaste, o que jantaste? Não, não sou "cusca" é só preocupação de mãe, pois eu sei que a alimentação é meio caminho andado para tudo. Ok, o filho dizia, onde um dia disse que comeu borrego. Espantada que fiquei. Disse logo: filho, foi preciso ires para fora, para comeres borrego. Ao qual ele me explicou que não tinha o sabor nem o cheiro do que, cá se faz em Portugal. Mãe atenta que sou, pensei fazer quando ele chegasse, mas a lista de pedidos (dele) e lista de receitas em espera (minha) era enorme, que só agora fiz. Apesar de ter andado a pesquisar nos meus livros de cozinha receitas dessa carne, mas  fui para os livros do "meu" Jamie Oliver, pois só podia ser com as especiarias para tirar o sabor e cheiro caracteristico desta carne. Esta receita é  do meu ultimo livro dele, não, não é o dos 15 minutos, pois esse não comprei nem quis que os filhos comprassem. Para mim é só mais um livro, pelo que li, não tem grandes novidades, um apanhado de muitas receitas dos livros anteriores. Como a quantidade de livros que eu tenho, nem sei quantas "encarnações" preciso de vir cá, para fazer as receitas, chega a uma altura que disse: chega! Não, não deixo de cheirar e dar uma olhadela pelo que vai saindo, mas depois de pesquisar, penso: é só mais um, é tudo do mesmo. Então vamos lá ver como o Jamie pede para fazer a receita e que eu não alterei nada. Aliás, alterei sim a qualidade da carne, a receita é cordeiro marroquino louco, e eu fiz cabrito marroquino louco, pois a loucura está mesmo no tempero.

Adoro mesmo este prato, pelo seu sabor e pela sua loucura! Comece com o cordeiro sozinho no forno, depois transfira-o para outra caçarola e cubra-o totalmente com o cuscuz. Poderá parecer um exagero, mas dá um sabor muito intenso e o cordeiro ficará bem tenro. É excelente servido com uma salada de pepino e delicadas tiras de cenoura.
   Jamie Oliver

Ingredientes: Para 6-8
Para o cordeiro (cabrito)
-2 kg de pá de cordeiro, de preferência caseiro ou biológico (usei, cabrito e qual quê caseiro ou biológico, não tive essa sorte nesta altura, por isso o meu veio directamente do talho para casa da Isabel)
-2 colheres de chá de sementes de cominhos
-2 colheres de chá de sementes de coentros
2 colheres de chá de sementes de funcho
-2 colheres de chá de grão de pimenta-preta
-2-3 malaguetas vermelhas secas
-2 colheres de chá de sal marinho
-1 mão-cheia pequena de folhas de rosmaninho
Para o grão-de-bico
-azeite
-4 cebolas vermelhas grandes, descascadas e às rodelas
-1 pau de canela
-1 ramo de manjerona fresca ou tomilho, folhas escolhidas e picadas grosseiramente. (Usei tomilho)
-sal marinho e pimenta-preta acabada de moer
-2 latas ou frascos de 400 g de grão-de-bico de boa qualidade
-200 ml de vinagre balsâmico de boa qualidade
Para o cuscuz:
-1,1 litros de caldo de legumes
-250 g de passas, tâmaras,cerejas amargas, mirtilos ou damascos, ou uma mistura destes picados grosseiramente. (usei uma mistura variada de frutos secos)
-azeite
-700 g de cuscuz
-2 limões cortados ao meio
Para servir:
-500 ml de iogurte natural
-1 mão-cheia grande de folhas de coentros frescos
-1 malagueta mermelha fresca, sem sementes e cortada fina

Pré-aqueça o forno a 220ºC. Golpei o cordeiro (cabrito) em padrão cruzado com cerca de 2,5 cm de distância. Num trituradora (1,2,3), ou por partes num almofariz, (usei o meu adorado almofariz), triture as especiarias e o sal até ficarem em pó. Esfregue na carne toda e introduza algumas folhas de rosmaninho nos cortes. Coloque o cordeiro numa assadeira e meta logo no forno durante 2 hora.

Aqueça algum azeite numa caçarola grande e frite as cebolas, a canela e a manjerona ou tomilho (usei tomilho) com uma pitada de sal e pimenta durante cerca de 15 minutos ou até amolecerem. Junte o grão-de-bico com cerca de 425 ml de água e o vinagre. Deixe fervilhar em lume brando até ficar espesso e depois retire do lume.

Noutra caçarola, ferva o caldo (se quiser, use água), junte os frutos secos e tempere ligeiramente. Deixe fervilhar lentamente cerca de 5 minutos, até os frutos incharem um pouco. Junte uma boa dose de azeite e os cuscuz. Depois, retire do lume e ponha de lado para o cuscuz absorver todo o líquido. Quando tiver inchado e não restar mais líquido, deite o cuscuz num tabuleiro, regue com azeite e volte a pôr de lado.

Após duas horas, o cordeiro (cabrito) estará douradinho e assado, uma delícia. Reduza para 200ºC. Retire o cordeiro (cabrito) da assadeira e reserve. Deite fora a gordura da assadeira e coloque-a em lume brando. Junte um pouco de água, e raspe os pedaços do fundo e desligue o lume. Use uma assadeira grande justa com as laterais de 10 a 12 cm de altura e unte com um pouco de azeite. Polvilhe com cerca de 2,5 cm de cuscuz no fundo, mais dos lados, e depois deite com uma colher o grão-de-bico no meio, retire o pau de canela. Coloque o cordeiro (cabrito) por cima, regue com os sucos da assadeira e cubra totalmente com o resto do cuscuz. Coloque as metades de limão dos lados, unte um pedaço de papel-manteiga molhado com óleo e coloque-o sobre o cuscuz. Tape com papel de alumínio e leve uma hora ao forno.

Use uma faca para separar algum do cuscuz e se a carne se separar do osso e derreter na boca, está pronto! Mantenha embrulhado enquanto junta o iogurte com o sumo de limão assado, que será doce. Leve a assadeira para a mesa abrindo o cuscuz diante dos convidados. Estará ligeiramente estaladiço por cima e fofo no meio, com um incrível aroma a cordeiro (cabrito). Junte uma colherada de iogurte e polvilhe com coentros e malagueta. Lindo!

Notas: O meu provador oficial (filho) disse logo: brutalíssimo. Peço imensa desculpas, de não ter tirado fotos empratado, para ver como ficou o cabrito, mas acabou as pilhas (da máquina, as minhas são duracell) (sorrisos) e não me apeteceu estar a trocar, e os filhos estarem à espera para comer, seguiu para bingo, só digo a carne ficou de se comer à colher, se acreditam óptimo, se não acreditam óptimo na mesma, ok?

P.S. Já recebi 5 mails, a perguntarem-me porque faço receitas só dos livros, então é assim: Tenho imensas receitas no blog, da minha autoria, podia colocar as receitas dos livros e não dar os créditos como uma percentagem que está na blogosfera faz, só alteram um ingrediente e catrapúm ficou receita de autoria de quem posta. Não, não sou assim, se compro livros é porque gosto, de ler e pesquisar, não são só enfeites de prateleiras, e não gosto de tirar os créditos a quem por direito os têm! Ok? Sou assim, e não mudo, a minha caminhada na estrada da vida é essa mesmo. Tenho 54 anos e continuo a aprender. Daí eu adorar a máxima do Filósofo (Sócrates)"Só sei que nada sei!"

__________Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos.______________


Sócrates


Sopas, nunca pode faltar! Então quando o meu filho está ainda menos. Resolvi fazer uma sopa de grão com massa pois o filho adora todas as sopas que levem massas. Vamos à receita que retirei do meu livro do meu Jamie Oliver..

Ingredientes:
-1 cebola pequena, descascada e finamente picada
-1 talo de aipo, descascado e finamente picado
-1 dente de alho, descascado e finamente picado
-azeite extra virgem
-alecrim fresco, picar as folhas finamente
-2 latas de 400 g de grão-de-bico
-500 ml de caldo de galinha (usei caldo de carne pois tinha cozido carne e aproveitei o caldo)
-100 g de ditalini ou outra variante de massa (usei cotevelinhos chifferini)
-sal marinho e pimenta-preta acabada de moer
-opcional: uma mão-cheia pequena de manjericão ou salsa, usar só as folhas (usei salsa)
Ponha a cebola, o aipo e o alho, picados bem finos, numa frigideira (usei um tacho) com um fio de azeite extra virgem, junte o alecrim e refogue com o lume no mínimo, tapado, durante 15 a 20 minutos, até os legumes estarem tenros e sem cor.
Escorra o grão e lave-o bem com água fria, depois, junte-o à frigideira e cubra com o caldo de galinha. Coza em lume brando durante meia hora, depois, com uma escumadeira, retire metade do grão e reserve.
Reduza a sopa a puré na frigideira (no meu caso, foi de tacho), usando a varinha. Junte os grãos que reservou e a massa, tempere com sal e pimenta e deixe cozinhar, suavemente, até o grão estar tenro e a massa cozida.
Nesta altura, se a sopa estiver demasiado grossa, deite um bocado de água a ferver para a diluir e volte a temperar com sal e pimenta, se for preciso. Polvilhei com salsa

_______Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.________


Fernando Pessoa

Como já devem ter reparado eu adoro saladas, hoje trago uma versão que me faz lembrar os dias de Outono que tardam em chegar (ainda bem que sim!), espero que gostem.

Ingredientes:
1 lata de grão de bico
200 gramas de couve galega
100 gramas de couscous
cebolinho,
sal, azeite e pimenta
lima
vinagre de vinho tinto
sementes de girassol

Cortar a couve como se fosse fazer caldo verde e cozer em agua e sal, escorrer a agua e deixar arrefecer com um fio de azeite por cima. A parte fazer o coucous como aqui, temperar apenas com sal, azeite e umas gotas de lima.
Numa tigela misturar suavemente todos os ingredientes, temperar tudo novamente, com sal, pimenta, azeite, lima e por fim colocar as sementes de girassol e o cebolinho.